Mugi e Hanabi parecem ser o casal ideal. Eles são muito populares, bonitos e parecem se dar bem. No entanto, ninguém sabe do segredo que eles compartilham. Ambos têm paixões impossíveis, e só estão namorando para aliviar suas dores e solidão. Mugi está apaixonado por Akane, uma jovem professora que costumava ser sua tutora. Hanabi também está apaixonada por um professor, um jovem que tem sido um amigo da família desde que ela era pequena. Estando juntos, eles encontram um lugar onde podem lamentar por aqueles que não podem ter.
Os personagens tem um bom desenvolvimento durante a história. Eles são românticos sem esperança, melancólicos e desesperados, muito dramáticos, o que os torna mais reais. São personagens incríveis com histórias sensacionais. E a história mostra o lado de todo mundo, não fica apenas nos protagonistas, eles mostram como todos estão se sentindo. O diálogo dos personagens no final do episódio, misturado com a entrada do encerramento, era sempre de partir o coração.
Conforme a história vai se mostrando, logo no primeiro episódio, percebemos que não é um simples anime shoujo escolar onde você vê 20 episódios e não tem nem um beijinho. Rola muita pegação nesse anime!
O anime vai mostrando a relação das pessoas e como elas se sentem de maneira tão incrível que você se sente dentro da história. O foco da trama meio que é sobre a necessidade de se relacionar. Você quer uma pessoa que não pode ter e então encobre isso com outra, mas não adianta porque não é essa pessoa que tanto você almeja, então vai usando as pessoas pra satisfazer sua solidão e seu desejo de prazer.
Nós podemos notar a solidão no olhar dos nossos protagonistas por trás de todo o design. Ninguém se quer de verdade naquela história, só querem saciar seus desejos carnais, transformando o ato de se entregar ao outro em força natural ao invés de algo simbólico nascido do amor romântico entre duas pessoas.
O mundo de Kuzu no Honkai mostra o estado de espírito de seus habitantes. Os personagens parecem ter a noção do que são olhares alheios, mas isso não os impedem de fazer o que fazem. Os personagens de Kuzu no Honkai são exemplo perfeito da frase "A vergonha não te impede de fazer algo.". O fato de muitas vezes eles saberem o que estão fazendo só deixa tudo mais real.
O anime pula algumas fases da adolescência. Esse não é nenhum shoujo arco-íris, não tem toda aquela contemplação pelo primeiro beijo, pelo toque físico e pelo corpo, aqui as coisas funcionam muito mais rápido. Tem momentos de entrega, relacionamentos mais sérios. Eles realmente jogam a realidade na sua cara. E o melhor de tudo é que esses momentos de sensualidade não são gratuitos, já que eles tem uma conexão importante com a história e sem eles provavelmente muita coisa não faria sentido e os personagens ficariam mal construídos.
Eu diria que Kuzu no Honkai é uma obra mais realista que, pega a verdade e joga na sua cara. Nesse anime, nada é maravilhoso. Vemos que as pessoas tem defeitos, tem qualidades, tem sentimentos que ninguém ao menos vê ou imagina existir em tal pessoa.
Luuh ~
A qualidade de Kuzu no Honkai é bizarra, apesar de achar as partes da Noriko meio méh, o resto do anime é fantástico em todos os aspectos, e tipo... Japoneses usando sexo como uma forma de drama? Uau, achei que nunca fosse ver isso na minha vida.
ResponderExcluirAliás, gostei bastante do formato mais opinião pessoal deste (Que até tem um pouco nas outras postagens, mas senti que este foi um pouco mais forte)
eu demorei muito pra colocar o que eu sentia em relação a kuzu no honkai pois eu acho que foi um dos poucos animes que me tocaram de um jeito único
Excluire deu nisso ai :')
inda bem que gostou sz